Europa discute as novas leis anti-blasfêmia que acabaria com a liberdade de pregação

 O furor sobre o vídeo e as charges ironizando o profeta muçulmano Maomé reacendeu velhos dilemas sobre a liberdade de expressão na Europa, com o pedido de leis mais rigorosas contra a blasfêmia, proibição de protestos e debates sobre o quanto a liberdade de expressão deve permitir.

Os Governos estão procurando maneiras de impedir legalmente os seus cidadãos de criticar o Islã de forma grosseira.

A Rússia, que recentemente prendeu uma banda de rock por cantar contra o presidente Vladimir Putin, ordenou que o vídeo A Inocência dos muçulmanos fosse banido. E Putin anunciou que está pressionando por uma lei anti-blasfêmia que prenda quem “insultar o sentimento religioso das pessoas.”

O governo alemão está considerando a possibilidade de encontrar uma maneira de impedir que um grupo mostre publicamente o vídeo anti-islam. A França proibiu outras imagens zombando de Maomé.

Ao contrário dos Estados Unidos, a liberdade de expressão é limitada na Europa, com estatutos numerosos que proíbem o discurso de ódio, a blasfêmia, a negação do Holocausto e até mesmo frases insultando burocratas e policiais.

O historiador britânico David Irving foi condenado em 2006 a três anos de prisão por negar o Holocausto.

Na Grécia, um homem de 27 anos foi preso por blasfêmia na semana passada depois de postar uma página no Facebook satirizando um monge grego famoso. Ele pode pegar até dois anos de prisão.

Os defensores da liberdade de expressão na Europa dizem que criminalizar o discurso ofensivo não é uma solução para manter a ordem.

“Leis de blasfêmia … quase inevitavelmente contradiz a liberdade de expressão, proibindo debate sobre religião, e deve ser descartada por completo”, disse Agnes Callamard, diretora do artigo 19, um grupo de defesa da liberdade de expressão internacional com sede em Londres.

Matéria completa no USA TODAY

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Adventismoemfoco: LEIS ANTI-BLASFÊMIA jogam o mundo de volta a Idade Média não sendo mais permitido a manifestação de ateus, nem aulas sobre a “santa inquisição” ou artigos de crimes cometidos por religiões. E também acaba a liberdade religiosa dos protestantes clássicos, como os adventistas que se opõem ao Papado.

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