Série Apostasía- O Movimento da Carne Santa
O Movimento da Carne Santa 1
Se remanesceram algumas dúvidas sobre a
posição dos pioneiros adventistas sobre o assunto da Cristologia, sua reação ao
“Movimento da Carne Santa” as
dissipa totalmente.
Esse movimento nasceu nas
igrejas da Associação de Indiana, entre 1898 e 1899. Instituída pelo
pastor-evangelista S. S. Davis, essa doutrina logo empolgou o presidente da
Associação, R. S. Donnell, e muitos outros pastores. No fim das contas, toda a comissão diretiva da Associação de Indiana
tornou-se favorável à “doutrina
da carne santa”, como seus defensores escolheram
designá-la.
Contrariamente à Cristologia ortodoxa
adventista, essa “estranha doutrina” afirmava que Cristo tomou a natureza de Adão antes da queda e que Ele,
portanto, possuía “carne santa”.
Baseados nessa premissa, reivindicavam ser possível a obtenção dessa mesma “carne santa” ao
seguirem Jesus em Sua experiência no Jardim do Getsêmani. Desse modo, aqueles
que seguiam o Salvador poderiam alcançar um correspondente estado físico de
impecabilidade, e obter uma fé “transladativa”
semelhante
à de Enoque e Elias. 2
Defrontados com o desenvolvimento dessa
crença nas igrejas de Indiana, os líderes da Conferência Geral pensaram ser
prudente enviar os irmãos S. N. Haskell e A. J.Breed como delegados ao encontro
campalmarcado paraMuncie, Indiana, de 13 a 23 de setembro de 1900. Ao retornar
a Battle Creek, Haskell viu-se compelito a
informar não apenas seus colegas da Conferência Geral, como também Ellen White.
Ele lhe enviou uma carta, datada de 25 de setembro de 1900, para informá-la da
situação.
Haskell
Comunica-se com Ellen White
Haskell 3 conhecia
perfeitamente bem as convicções de Ellen White com respeito à natureza humana
de Jesus. Ele próprio achava-se em harmonia com o ensino dela. O propósito de
sua carta não foi provar se ele ou os advogados da carne santa estavam
corretos. Ele simplesmente achou ser necessário manter Ellen White informada.
Eis
como Haskell apresentou o problema a Ellen White: “Quando nós
declaramos que acreditávamos que Cristo
nasceu da decaída humanidade, eles nos representavam como crendo que Cristo
pecou, apesar do fato de havermos colocado nossa posição com tal clareza, que
não víamos como alguém haveria de entendê-la mal.”4 Como
porta-voz da igreja, Haskell não hesitou em incluir Ellen White, bem como a
igreja, em sua declaração.
Haskell havia previamente expresso suas
convicções com muita transparência em vários artigos. Já em 1896, ele escreveu
para a revista Signs of the Times acerca do tema: “Ele
[Cristo] não veio a este mundo e tomou sobre Si mesmo a condição de Adão, mas
desceu mais e mais baixo, para encontrar o homem onde ele estava, enfraquecido pelo pecado, poluído por sua própria iniqüidade.”5
Em outro artigo ele escreveu: “Cristo... não Se revestiu da natureza dos anjos,
ou mesmo do homem no estado em que foi criado, mas de nossa natureza decaída.”6 “Dessa
forma, Cristo, desde a eternidade, é o elo de ligação entre o Céu e a raça
caída.”7 “Ele trouxe a divindade desde as cortes da
glória até a humanidade degenerada.”8
Esse era o posicionamento de Haskell
quando surgiu a doutrina da carne santa. Numa carta endereçada a Ellen White,
ele esclarece: “Sua teologia nesse
particular parece ser esta: Eles crêem que Cristo tomou a natureza de Adão antes
da queda;
portanto, Ele Se revestiu da humanidade como ela era no Jardim do Éden. Então,
a humanidade era santa e essa foi a que Jesus tomou sobre Si. E agora, dizem
eles, chegou até nós o tempo especial de nos tornarmos santos nesse sentido.
Nesse caso, teremos a ‘fé da transladação’ e nunca morreremos.’”9
Ellen G. White Responde a Haskell
Quando Ellen White recebeu a carta de
Haskell, havia pouco que se instalara em Elmshaven, na Califórnia, após retornar da Austrália. Tão grave
considerou ela a situação, que respondeu imediatamente. Sua carta datada de 10
de outubro de 1900, estabelece uma firme e clara postura contra o ensino do
movimento da carne santa, que ela define
como “estranha doutrina”, “teorias e métodos errôneos”, e “uma
deplorável invenção do pensamento humano, preparada pelo pai da mentira.”10
O conteúdo da carta de Haskell não pegou
Ellen White de surpresa. Ela já estava ciente do que havia tido lugar em
Indiana. Como explicou mais tarde, sua partida para a Austrália foi incitada
pelo movimento da carne santa. Eis sua resposta a Haskell:
“Em janeiro último, o Senhor me mostrou que
teorias e métodos errôneos
seriam introduzidos em nossas reuniões
campais, e que a história do passado haveria
de se repetir. Senti-me grandemente aflita.
Fui instruída a dizer que nessas
demonstrações, demônios em forma humana
estão presentes, operando com toda
engenhosidade que Satanás pode empregar
para tornar a verdade repugnante às
pessoas sensíveis; o inimigo está tentando
arrumar assuntos para as reuniões, a
fim de que as campais, que têm sido os
meios de levar a mensagem do terceiro anjo
perante as multidões, percam sua força e influência.”11
E
acrescentou solenemente: “A mensagem do terceiro anjo... deve ser
mantida
livre das invenções baratas e miseráveis das teorias humanas, preparadas
pelo
pai da mentira e mascaradas como a brilhante serpente usada por Satanás
como
meio de enganar nossos primeiros pais.”12
Se a informação de Haskell não estivesse
de acordo com verdade da mensagem e das convicções de Ellen White, ela não
teria hesitado em dizer-lhe isso. Nesse caso, ela não apenas aprovou a posição
de Haskell, mas também encorajou-o a defender a verdade.
Ellen escreveu novamente, desta vez para o
casal Haskell:
“Através dos fiéis embaixadores do Senhor, a
verdade deve ser apresentada em contornos bem
delineados. Muito do que hoje é chamado de
verdade probante, não passa de um
disparate que leva à resistência ao
Espírito Santo.”13
Um
Vigoroso Protesto
Sem esperar pela reação oficial da
Conferência Geral, o Pr. S. G. Huntington publicou um vigoroso protesto num
pequeno folheto de 16 páginas, intitulado A Ferida do Homem. Seu
objetivo era reafirmar a posição da igreja e explicar como Jesus foi capaz de
viver uma vida impoluta, mesmo em carne pecaminosa. “Por meio de implícita fé em Seu Pai, Ele foi
fortalecido a fim de que Sua natureza divina prevalecesse esmagadoramente sobre
Sua natureza pecaminosa e as tendências hereditárias. Assim, do berço ao Calvário, Seus dias de sofrimento
e provação, Ele viveu uma vida pura, santa e imaculada. Consequentemente, atendeu
aos reclamos da lei quebrantada, e tornou-Se ‘o fim da lei para
justiça
de todo aquele que crê.’”14
Então, querendo explicar as vantagens para
aqueles que crêem em Cristo e que O recebem como seu Salvador, Huntington
acrescenta: “Como Deus em Cristo,
4.000 anos após a Criação, viveu uma vida perfeita e imaculada em carne
pecaminosa, assim pela fé nEle, o Senhor nos expurga de todas as nossas
injustiças,
comunica-nos Sua própria justiça, habita em nossos corações e vive o mesmo tipo
de vida em nossa carne pecaminosa 6.000 anos após a Criação. Então, podemos
verdadeiramente dizer: “Segundo Ele é, assim também nós somos neste mundo.’ (I
João 4:17)”15
Waggoner
Refuta a Doutrina da Carne Santa
Enfrentando a expansão do movimento da
carne santa, a Conferência Geral achou imperioso tomar um curso de ação. O
problema estava incluso na agenda da sessão de 1901. Ellen G. White foi
convidada a assisti-la. Como destacou em sua apresentação, se não houvesse sido
por esse movimento e
seus errôneos ensinos,
ela não teria respondido positivamente ao convite. Estava então com 73 anos de
idade. Havia retornado recentemente da Austrália, e viajar através dos Estados
Unidos até Battle Creek não era pouca coisa para alguém de sua idade e frágil
saúde.
Waggoner também estava presente à sessão.
Como um especialista no problema, ele, juntamente com Ellen White, foi
solicitado a refutar essa “estranha
doutrina” e confirmar a
crença oficial como reconhecida pela igreja, sobre o assunto da natureza humana
de Cristo. Ele fez isso em seu estudo de 16 de abril de 1901, dedicado
inteiramente a objetar a afirmação
de que Cristo viera em carne santa.
Ele iniciou sua apresentação com uma
pergunta: “O Ser santo que nasceu da
virgem Maria fê-lo em carne pecaminosa? Essa carne tinha as mesmas más tendências
a enfrentar que a nossa?”16
Antes de apresentar sua réplica à questão,
Waggoner quis ajudar seu auditório a compreender o conceito subjacente e tão
bem oculto na questão: a doutrina católica da imaculada conceição. Em seu
pensamento, o conceito de “carne santa”
era nada mais nada menos do que “a
deificação do demônio”.17
“Em
realidade, a obra demoníaca de colocar um largo abismo entre Jesus, o Salvador,
e os homens a quem viera salvar, para que nem Um nem outros pudessem transpô-lo.
É isso.”18
“Vocês
não percebem”, desafiou
Waggoner, “que a idéia de que a
carne de Jesus não era semelhante à nossa (por causa de sabermos que a nossa é pecaminosa), necessariamente
envolve a idéia da imaculada conceição da virgem Maria? Prestem atenção, nEle
não há pecado,mas o mistério de Deus manifesto na carne, a maravilha dos
séculos, o assombro dos anjos, que mesmo agora desejam compreender e sobre o
qual não podem formar uma idéia exata, exceto como o ensinam para a igreja, é a
perfeita manifestação da vida de Deus em sua imaculada pureza na carne pecaminosa.
(Congregação: amém!) Oh, não é mesmo uma
maravilha?”19
Ao fazer isso. “Ele [Cristo] estabeleceu a vontade de Deus na carne e também o fato de
que a vontade de Deus pode ser realizada em qualquer humana e pecaminosa carne.
Mas antes de tudo, essa maravilha precisa ser realizada no homem pecaminoso,
não simplesmente na pessoa de Cristo, mas em Jesus Cristo
reproduzido
e multiplicado em Seus milhões de seguidores... Jesus nos concede a experiência
do poder de Cristo na carne pecaminosa... para calcar a pés e tornar submissa à
Sua vontade essa carne pecaminosa.”20
Geralmente falando, “os homens, como para ocultar a falta de
seus antepassados, e se há um deslustre em qualquer parte da família, essa não
aparece quando o registro parental está escrito. Jesus Cristo ‘nasceu da
semente de Davi, de acordo com a carne’, e na semente de Davi estava Manassés,
que cobriu Jerusalém
com
sangue inocente, de um lado a outro. Nessa linhagem estava Judá, o adúltero, e o
filho nascido de um incesto, e também a prostituta Raabe. Todos desta linhagem que
foram postos como ancestrais de Cristo, mostram que Ele não Se envergonhava de
chamar homens pecaminosos de Seus irmãos.”21
Da lição da vitoriosa experiência de
Cristo em carne pecaminosa, Waggoner concluiu: “Não
importa o que nossa herança possa ter sido em natureza, o Espírito de Deus tem
poder sobre a carne pecaminosa e pode reverter completamente tudo isso, e
tornar-nos participantes da natureza divina, libertando-nos da
corrupção
que pela concupiscência há no mundo; assim Deus manifesta Seu poder por nosso
intermédio.”22
Ellen
White Rejeita a Doutrina da Carne Santa
Na manhã seguinte, 17 de abril de 1901,
foi a vez de Ellen White condenar publicamente o movimento da carne santa. De
fato, ela não repetiu os argumentos teológicos já apresentados por Waggoner.
Seu objetivo consistia antes em expor as falsas conclusões derivadas do
conceito da carne santa de Cristo.
Eis aqui alguns excertos da mensagem que
ela preparou para esse propósito, sob o título “O Recente Movimento em Indiana”. “Foi-me dada instrução com respeito à recente experiência dos irmãos em
Indiana e o ensino que eles apresentam nas igrejas. Por meio dessa experiência
e ensino, o inimigo tem trabalhado para desviar as almas.”23
Ellen White não abordou as pressuposições
com respeito à natureza de Cristo na controvérsia da carne santa. Em lugar
disso, seu argumento de que
“o ensino com respeito ao que foi
denominado ‘carne santa’, é um erro”,24
estava baseado em dois pontos essenciais.
Primeiro, ela rejeitou a reivindicação de que seres humanos pecaminosos
precisam obter santidade de carne. Ela escreveu:
“Todos podem agora mesmo obter corações
santos, mas não é certo reivindicar
nesta vida a carne santa... Àqueles que têm
procurado obter pela fé a assim
chamada carne santa, eu gostaria de dizer:
Vocês não a podem conseguir. Nenhum
de vocês possui carne santa presentemente.
Nenhum ser humano sobre a Terra tem
carne santa. Essa é uma impossibilidade.”25
“Se aqueles que falam tão livremente sobre
perfeição na carne pudessem ver
as coisas sob a verdadeira luz, recuariam
horrorizados de suas presunçosas idéias.
Ao mostrar a falácia de suas pretensões com
respeito à carne santa, o Senhor está
buscando impedir que homens e mulheres dêem
às Suas palavras um significado
que conduza à poluição do corpo, da alma e
do espírito... E conquanto não possamos
reclamar perfeição da carne, podemos obter a perfeição cristã da alma.
Mediante o
sacrifício feito em nosso favor, os pecados
podem ser totalmente perdoados. Nossa
dependência não está no que o homem pode
fazer, mas no que Deus pode fazer
pelo homem através de Cristo... Por meio da fé em Seu sangue, todos podem
ser
perfeitos
em Cristo Jesus.”26
“Fui instruída a dizer àqueles que, em
Indiana, estão advogando estranhas
doutrinas: Vocês
estão dando um formato errôneo à
preciosa e importante obra
de Deus. Mantenham-se dentro dos limites
bíblicos... Quando seres humanos receberem carne santa, eles não permanecerão
na Terra, mas serão levados ao Céu.
Conquanto o pecado esteja sendo perdoado
nesta vida, seus resultados não serão
agora plenamente removidos. É em Sua vinda que Cristo ‘transformará nosso
corpo
de
humilhação, para ser igual ao corpo de Sua glória’ (Filip.
3:21).”27
Segundo, Ellen White
também criticou as turbulentas e fanáticas manifestações dos defensores da
carne santa.
“O modo como têm sido realizadas as
reuniões em Indiana,
com ruído e confusão, não as recomenda às
mentes pensantes e inteligentes.
Não há nada nessas demonstrações que
convença o mundo de que temos a verdade.
Mero alarido e gritaria não são evidências
de santificação
ou da descida do Espírito Santo.
Suas exibições buliçosas criam tão somente
aversão na mente dos descrentes.”28
Mais interessante e revelador ainda é lermos como Ellen White se
posicionou a respeito dessas doutrinas na reunião de nomeações da Associação de
Indiana, em 05/05/1901:
“Não há
um fio de verdade em todo o tecido.” (pág.199 –
Arquivo de documento 190 do Patrimônio Literário White).
Como vimos, as razões de Ellen White para
rejeição do movimento da carne santa foram de cunho teológico e prático. Ela
desaprovou seu comportamento bizarro e rejeitou a doutrina de que seres humanos
podem ter carne santa ainda nesta vida. Embora a Sra. White não tenha feito
nenhum comentário acerca de sua posição sobre a natureza de Cristo, ela
condenou claramente aquelas práticas e crenças que emanavam da premissa da
carne santa.
Arthur White esclarece, na biografia de sua avó: “Enfrentar
o fanatismo
foi
uma das razões por que ela deixou a Austrália e retornou aos Estados Unidos.
A
situação que agora estava enfrentando
foi-lhe revelada na Austrália, em janeiro
de
1900, ‘antes de eu deixar Cooranbong’”.29
Condenada
a Doutrina da Carne Santa
A mensagem de Waggoner e o testemunho de
Ellen White foram atendidos. Já no dia seguinte, os dois principais líderes do
movimento, R. S. Donnell e S. S. Davis, confessaram seu erro defronte a um
auditório de aproximadamente 300 espectadores. Os outros delegados, bem como os
membros da comissão da Associação de Indiana, seguiram o exemplo de seu presidente.
Oficialmente, o movimento da carne santa havia
ruído. Mas, em realidade, a doutrina não desaparecera das igrejas. Donnell e
Davis continuaram a crer e ensinar que Cristo Se revestiu na natureza de Adão
antes da queda. Em resultado, eles foram definitivamente afastados do ministério.
Em seu sermão, Ellen
White deu alguns conselhos sobre como lidar com esse tipo de situação:
“O fanatismo, uma vez iniciado e não
reprimido, é
tão difícil de extinguir como o fogo que
toma conta de um edifício. Aqueles que
abraçaram e mantêm esse fanatismo, fariam
melhor se se empenhassem em trabalho
secular, pois que pelo seu inconsistente
comportamento estão desonrando o
Senhor e pondo em perigo o povo.”30
Em 1903, I. J. Hankins, que sucedeu a R.
S. Donnell como presidente da Associação de Indiana, escreveu a S. S. Davis, o
promotor do movimento da carne santa, para perguntar de sua fé. Hankins lhe fez
oito perguntas, quatro das quais conduziam diretamente à doutrina da
encarnação.31
Não
nos devemos
esquecer de que seu argumento
teológico básico consistia em dizer que “Cristo
tomou a natureza de Adão antes da queda”, tão nitidamente
mostrado na carta de Haskell a Ellen White.
A resposta de Davis confirma que ele não havia mudado suas opiniões com relação à
natureza humana de Cristo. Não sabemos se a mesma pergunta foi feita também
para Donnell. Mas, em 1905, Donnell foi readmitido ao ministério, enquanto que
Davis foi dele excluído definitivamente.
Ele deixou finalmente a igreja adventista para unir-se aos batistas, onde foi
ordenado ministro.
Com exceção de Davis, parece que todos os
que estavam envolvidos com o movimento da carne santa finalmente aceitaram o testemunho de Ellen White. Ainda que
auspicioso o resultado, a atitude de oposição a essa doutrina tomada pela
Conferência Geral em sessão, é indicativa do ensino oficial da igreja sobre o assunto da natureza humana de Jesus.
Conclusão
O movimento da carne
santa foi a primeira tentativa de introduzir na igreja adventista uma doutrina
radicalmente oposta ao seu ensino para este tempo. Se os pronunciamentos de
Waggoner, Jones e Prescott, bem como de outros, fossem equivocados, Ellen White
os teria corrigido, como fez com a “estranha doutrina” da
carne santa.
Um testemunho escrito em
1907 não deixa dúvida sobre sua posição:
“Durante a Conferência Geral de 1901,
foi-me dada instrução com relação à experiência
de alguns irmãos em Indiana, e com respeito
às doutrinas que eles estavam
ensinando nas igrejas. Foi-me mostrado que
através dessa experiência e das
doutrinas
ensinadas, o inimigo tem operado para desviar as almas.”32
Leia o Livro Mensagens
Escolhidas,
vol. 2, págs. 31-39.de
Ellen G White.
Notas
e Referencias:
1. Ver
Ellen G. White, Mensagens Escolhidas,
vol. 2, págs. 31-39.
2. Ver Arthur L. White, Ellen White: The Early Elmshaven Years (Ellen White - Os Primeiros Anos em
Elmshaven) (Washington, D.C.: Review and Herald Pub. Assn., 1981), vol. 5,
págs. 100-110.
3.
Stephen-Nelson Haskell (1833-1922) foi missionário, professor, administrador e
presidente de várias associações. Suas
obras escritas incluem The Story of Daniel the Prophet (A História de Daniel, o Profeta), The Story of the Seer of Patmos (A
História
do Vidente de Patmos), e The Cross and Its Shadow (A
Cruz e Sua Sombra)
4. Stephen-Nelson Haskell, a Ellen G. White, 25 de
setembro de 1900.
5. Stephen-Nelson Haskell, em Signs of the Times, 2 de abril de 1896.
6. Idem,
9 de abril de 1896.
7. Idem,
28 de maio de 1896.
8. Idem,
17 de janeiro de 1900.
9.
Stephen-Nelson Haskell a Ellen G. White, 25 de setembro de 1900 (itálicos
supridos).
10. Ver
também E. G. White, Mensagens Escolhidas,
vol. 2, pág. 37.
11. Ellen
G. White, carta 132, 1900 (Mensagens Escolhidas,
vol. 2, pág. 37). Citado por A. L. White, pág. 103 (itálicos
supridos).
12. E. G.
White, Mensagens Escolhidas,
vol. 2, pág. 37.
13. Idem,
pág. 38.
14. S. G.
Huntington, A Ferida do Homem,
pág. 16. Citado por William H. Grotheer, História
Interpretativa da Doutrina da
Encarnação,
pág. 51.
15. Ibidem.
16. Ellet
J. Waggoner, no Boletim da Conferência Geral, 1901, pág. 403.
17. Idem,
pág. 405.
18. Idem,
pág. 404.
19. Ibidem.
20. Idem,
pág. 406.
21. Idem,
pág. 408.
22. Idem,
pág. 408.
23. E.
G.White, no Boletimda Conferência Geral, 1901, págs. 419-422. Citamo-lo deMensagens
Escolhidas, vol. 2, págs. 31 e 32.
24.
______, Mensagens Escolhidas,
vol. 2, pág. 32.
25. Ibidem.
26. Ibidem.
27. Idem,
pág. 33 (itálicos supridos).
28. Idem,
pág. 35.
29. A. L.
White, pág. 100.
30. E. G.
White, Mensagens Escolhidas,
vol. 2, pág. 35.
31. Ver
S. S. Davis para I. J. Hankins, 15 de março de 1903. Citado por Grotheer, págs.
54 e 55.
32. Ellen
G. White, manuscrito 39, 1907.
Comentários
Postar um comentário